

O paramédico norte-americano David Kowalski, sua esposa Maria e seus três filhos, Jacob, Danny e James, podem ser a primeira família a ser congelada após a morte, com a esperança de serem ressuscitados no futuro com os avanços da medicina.
Kowalski é presidente do Cryonics Institute, uma empresa sem fins lucrativos que busca dar uma “segunda chance” aos mortos. O processo começa logo após a morte, e consiste em colocar o defunto em um recipiente com muito gelo. Logo em seguida, é realizado o transporte para a sede da empresa, em Michigan, Estados Unidos, onde todo o sangue do cadáver é substituído por um líquido anti-congelante, e então o morto é colocado em uma câmara com nitrogênio líquido.

Todo o processo custa a bagatela de US$ 28 mil (cerca de 95 mil reais), e mais de 160 pessoas já estão congeladas em sua empresa, além de 100 animais de estimação e milhares de tecidos humanos.
“Nós pensamos nisso como doando nossos corpos à ciência. Se isso funciona, nós ajudamos a ciência e a vida avançada. Essencialmente, estamos comprando tempo até que a tecnologia atinja e seja capaz de reparar e restaurar completamente o corpo humano. Decidimos agir no presente para a chance de uma vida renovada no futuro”, afirma Kowalski.